Esta ponte foi construída entre 1896 e 1900 e batizada em homenagem ao Czar Alexandre III, responsável pela Aliança Franco-Russa de 1892. Foi construída pelos engenheiros Jean Résal e Amédée d’Alby e inaugurada em 1900 para a Exposição Universal, assim como seus vizinhos Petit Palais e Grand Palais.
Com suas calçadas imponentes, tem por volta de 110 metros de comprimento e sua largura é de 40 metros. Cruza o rio Sena na região Île de France.
A ponte Alexandre é sem dúvida a mais linda e majestosa de todas as outras parisienses. É considerada uma das pontes mais ornamentadas e extravagantes de Paris. Tem o ar de contos de fadas, está situada entre o distrito 7º e 8º de Paris e liga a Esplanada dos Invalides ao Petit e Grand Palais. Tem uma ornamentação monumental e uma história atípica. É o símbolo da aliança entre a França e a Rússia.
Inaugurada para a Exposição Universal de 1900 a ponte Alexandre III é vista sobretudo como uma arma política e diplomática.
A construção dessa obra de arte foi de fato decidida para oficializar e celebrar o acordo militar e econômico, concluída em 1891 entre o Imperador da Rússia Alexandre III e o Presidente da França, Sadi Carnot.
Era então a oportunidade de mostrar, pela beleza de uma obra de arte, o poder da Aliança Franco- Russa.
Morto em 1894 Alexandre III nunca viu a ponte que leva seu nome hoje. Foi seu filho, o Czar Nicolas II quem em 7 de outubro de 1896, colocou a primeira pedra para a construção desta monumental obra de arte em homenagem a seu pai.
Em 1903, foi a vez da Ponte da Trindade ser inaugurada. Atravessando o rio Neva em São Petesburgo, representa a resposta russa à nova ponte Alexandre III, a qual, foi inteiramente produzida por uma empresa francesa.
Na lista de monumentos históricos desde 1975, a ponte Alexandre III é um tesouro de inovação e engenharia.
Seus engenheiros receberam várias exigências para a construção da ponte, nem sempre fácil para cumpri-las. Por exemplo, a pessoa que caminhasse na avenida Champs Élysées precisaria conseguir ver os Invalides na extensão do caminho até a ponte. Outra exigência, a ponte deveria ser a mais plana possível para não tampar a visão do horizonte, mas também não deveria impedir a circulação dos barcos. Seria necessário deixar espaço suficiente sob a estrutura, para que os mesmos pudessem manobrar sem problemas.
Os engenheiros não tiveram escolha a não ser optar por um único arco percorrendo o Sena por todo o seu cumprimento (107 metros) e construído em aço fundido.
O que seria da ponte Alexandre III sem sua decoração exuberante, sem seu uso abundante de ouro e sua sobrecarga de informações?
Pensou-se em dar continuidade às obras também impressionantes: Petit Palais e Grand Palais. A ponte, esta obra de arte, é característica da arquitetura da Belle Époque, abrangendo o clássico e a modernidade com uma pitada de grandiosidade. Assim o monumento tem nada menos que 22 esculturas (cupidos, querubins, cavalos alados …), muitos candelabros e várias dezenas de elementos alegóricos espalhados no designer da ponte.
Entre estas obras se destaca, particularmente, o grupo estatuário que fica ao pé das colunas localizadas nas extremidades da ponte. Essas 4 estátuas de Fama, em bronze dourado, vigiam a Ponte, apoiadas em maciços pedestais de alvenaria de 17 metros de altura, os quais fornecem o contrapeso estabilizante para o arco, sem interferir, com vistas monumentais. Os pedestais são coroados por Famas que seguram o Pégaso (cavalo alado, divino, uma das criaturas fantásticas e mais famosas da mitologia grega).
Na margem direita estão a “Fama das Ciências” e a “Fama das Artes”.
Em suas bases, a “Fama Contemporânea” e a “França de Carlos Magno”.
Há também o grupo dos Leões. Em cada margem do rio Sena, nas escadas que descem para o cais, junto aos grandes pilares das Famas da ponte Alexandre III, encontram-se 4 leões de pedra esculpidos em 1900 por 2 artistas diferentes.
Na margem esquerda a “Fama do Comércio” e a “Fama da Indústria”.
Nas suas bases, a “França do Renascimento” e a “França de Louis XIV.”
Os relevos de Ninfas estão no centro dos arcos sobre o Sena, em memória da Aliança Franco-Russa.
No mesmo espírito político, a Ponte da Trindade em São Petesburgo foi concebida como um Memorial à aliança Franco-Russa. Foi projetada por Gustave Eiffel e a primeira pedra colocada em agosto de 1897 pelo presidente francês Félix Faure.
Próximo de cada grande pilar da Fama, encontra-se instalado sobre uma base de pedra, um candelabro (lampadário) com 4 galhos decorados por 4 lustres de vidro e um grande no topo, sustentado por um grupo de 4 estátuas em bronze de querubins (crianças), chamadas crianças do Amor!
A ponte é iluminada, na sua extensão por 32 candelabros de bronze.
Sua proximidade com diversos monumentos e museus importantes, torna-se um ponto central para turistas e locais, proporcionando um cenário perfeito para fotografias memoráveis e momentos de contemplação da rica história e beleza da cidade.
A Ponte Alexandre III, foi utilizada em vários filmes e vídeos. No filme ‘Meia Noite em Paris”, por exemplo, a Ponte aparece em várias cenas, incluindo a última.
Viajar é ampliar horizontes!
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Querida Maria Helena
É sempre prazeiroso saber mais sobre monumentos .
Os detalhes e a forma didática que voce apresenta sao agradaveis de ver.
Obrigada