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Pinacoteca do Estado – II

Pinacoteca do Estado – II

 Exposições temporárias e Atividades

Além do acervo permanente, a Pinacoteca oferece uma variedade de exposições temporárias, apresentando artistas contemporâneos e explorando temas relevantes.

Há também atividades educativas, palestras e oficinas para todas as idades, tornando a visita a Pinacoteca uma experiência enriquecedora e interativa.

Até os anos 1930, este acervo foi ampliado em função de doações privadas e aquisições do Estado.

O incêndio de 1930, bem como as revoltas políticas, a Revolução de 30 e a Constitucionalista de 1932, obrigaram o Museu a fazer as vezes de quartel improvisado e deixaram a Pinacoteca fechada por dois anos.

Sua reabertura se deu na antiga sede de Imprensa Oficial do Estado, onde permaneceu até 1947, quando retornou ao edifício de hoje.

Para manter todo esse patrimônio cultural em ordem, a Instituição conta com um núcleo de conservação e restauração que zela pelas obras em exposição e pelas que estão reunidas nas reservas técnicas, obras que ficam guardadas e que não são vistas pelo público.

Atualmente o complexo da Pinacoteca do Estado é formado por 3 unidades: o Edifício Pina Luz, Pina Estação e o Pina Contemporâneo, inaugurado em 2023.

Impossível falar de todas as obras aqui expostas. Não deixe de conhecer pessoalmente este lugar incrível e muito fácil de chegar, ao lado da Estação da Luz, no centro de São Paulo.

                 

Estação da Luz

No primeiro andar ficam as obras temporárias, no segundo piso encontram-se as obras que são permanentes no Museu.

As obras são compostas também por artistas internacionais, mas que as produziram no Brasil.

Há um programa educativo que trabalha com os seguimentos: visitas para crianças em grupo, crianças que vem com os pais e visitas para idosos. Este é um público especial que frequenta o Museu e que merece um atendimento diferenciado.

      

Crianças visitando o Museu

Há uma série de programas que o educativo vem desenvolvendo, há mais de 10 anos, com excelência, para incluir cada vez mais pessoas e apresentar este espaço tão especial, que é a Pinacoteca.

A arquitetura parece muito contemporânea, olha-se para o Museu e imagina-se que ele foi feito dessa forma, porém, na verdade o que aconteceu é que houve um projeto inicial de Ramos de Azevedo e que nunca foi concluído. Então essa estética de ruína. Olha-se para ele, e parece alguma coisa inacabada, na verdade, foi falta de recursos lá no começo do século XX. Isso faz toda a diferença, fazendo o Museu muito especial.

Em 1990, Paulo Mendes da Rocha, arquiteto brasileiro, superpremiado foi convidado para fazer esta grande intervenção no Museu.  Um dos destaques da reforma de 1990 é a mudança da entrada da Avenida Tiradentes para a fachada da frente da Estação da Luz. Isto, unificou os edifícios através de passarelas metálicas, abriu algumas claraboias, enfim, criando espaços que se conhece hoje.

 

Entrada na av Titradentes

      

Entrada Luz

Aos sábados a entrada é gratuita e às terças-feiras é fechado.

O futuro da Pinacoteca

À medida em que avançamos para o futuro, a Pinacoteca do Estado de São Paulo enfrenta desafios emocionantes e oportunidades inovadoras. A constante evolução das tecnologias digitais e das abordagens educativas oferece maneiras empolgantes de expandir o alcance e o impacto da instituição.

Ao continuar a se adaptar e abraçar novas formas e envolver o público, a Pinacoteca está bem-posicionada para mudar o cenário artístico e cultural do Brasil nas décadas vindouras.

Conclusão

A Pinacoteca de São Paulo permanece como um tesouro cultural inestimável do Brasil. Com suas coleções abrangentes, programas educativos inspiradores e papel vital na promoção da arte brasileira, a Instituição desempenha um papel único na vida cultural de São Paulo, além disso, através de suas atividades, a Pinacoteca continuará a ser um farol de criatividade, reflexão e identidade, enriquecendo as gerações presentes e futuras com a beleza e o poder da Arte. Portanto, não é exagero afirmar que a Pinacoteca de São Paulo é mais do que um nome, é um símbolo vivo de riqueza cultural do Brasil.

Pinacoteca Contemporânea

Contemporânea

A Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte mais antigo do Estado, expandiu e agora ganha um novo espaço positivo, ainda mais sustentável e acolhedor, a Pina Contemporânea.

Integrado aos edifícios já existentes, a Pina Luz e a Pina Estação, este terceiro prédio consagra o Museu de Arte brasileira como um dos maiores da América Latina, com um total de 22.041 metros quadrados, e potencial para receber mais de um milhão de visitantes por ano.

Fruto da visão compartilhada de futuro e engajamento de muitas pessoas que ao longo de mais de uma década batalharam pela sua existência, o projeto da Pina Contemporânea tornou-se possível em 2015, com a transferência da Escola Estadual Prudente de Moraes para um novo e mais completo espaço no mesmo bairro, deixando o conjunto de edifícios contiguo ao Parque da Luz, disponível para receber o terceiro prédio do Museu.

Em 2018, o terreno foi oficialmente cedido à Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Por meio da Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC – Organização Social que administra a Pina de São Paulo desde 2006, puderam ser iniciadas as construções de projetos básico e executivo e os trâmites de aprovações junto aos órgãos de preservação patrimonial e das instâncias municipais.

O Projeto da Pina Contemporânea

O projeto de expansão da Pinacoteca é assinado pelo escritório Arquitetos Associados em parceria com Silvio Oksman, em diálogo com as equipes do Museu.

A proposta foi pensada para integrar de maneira respeitosa o novo edifício ao centenário Parque da Luz e aos tradicionais bairros do Bom Retiro e da Luz, em total harmonia com o edifício Pina Luz.

Sílvio Oksman

A construção da Pinacoteca Luz foi possível, graças a uma composição de recursos entre o governo do Estado de São Paulo (o qual investiu R$55 milhões) e de patrocinadores privados captados pela APAC, que acompanharam as obras desde sua fase inicial. A família Gouvêa Telles colaborou com R$30 milhões, sem uso de lei de incentivo.

                  

Interior da Contemporânea

 O terceiro prédio da Pina de São Paulo é um espaço de acolhimento e experimento. No projeto foram mantidos os volumes arquitetônicos dos dois blocos do edifício já existentes no terreno. Um, mais antigo, atribuído ao escritório de Ramos de Azevedo, remanescente de uma escola lá construída e outro mais moderno, da década de 1950, da autoria do arquiteto Hélio Duarte.

Conectando esses dois blocos há uma grande praça pública coberta, com 1.339 metros quadrados, e um pavilhão onde está localizada a Galeria Praça, com 200 metros quadrados, 2 ateliês para atividades educativas e a Loja do Museu.

        

Galeria da Praça

A Biblioteca, uma das maiores bibliotecas especializadas, do país, em Arte Brasileira, será instalada no nível do parque com acesso direto para todos. A Biblioteca e o Centro de Documentação do Museu, os quais hoje estão no prédio Pina Estação, serão transferidos para duas amplas salas.

                 

Restaurante e cafeteria

O espaço também terá uma área de serviço com restaurante, cafeteria, loja e espaços comuns para livre circulação do público. Há ainda o Jardim de Arte que conecta o Prédio Luz com o Novo Edifício.

        

Jardim de Arte

A intenção foi criar um ambiente com todos os requisitos fundamentais para um Museu do século XXI, mas que ao mesmo tempo fosse amigável, inclusivo, accessível.

Com 1.000 metros quadrados, a Grande Galeria, situada no subsolo e um mezanino com vista para o Parque da Luz, onde está localizada a Cafeteria, complementam o projeto, criando um ambiente que cumpre os requisitos fundamentais para um Museu do século XXI, ao mesmo tempo em que é amigável, inclusivo, acessível e integrado ao Parque da Luz e ao Edifício da Pinacoteca Luz.

Conforme o diretor geral da Pino do Estado de São Paulo, Jochen Volz, com as galerias o Museu terá mais espaço e flexibilidade para expor as mais de 120.000 obras da sua coleção, inclusive aquelas de grande porte.

“Além disso, irá receber obras de artistas internacionais, reafirmando a missão da Pina de ser o Museu de Arte brasileira em diálogo com a cultura do mundo. Marco do projeto é sua integração com o Parque da Luz e a criação de uma ampla Praça pública coberta, convidando todos a terem uma experiencia com os acervos da Pina e a vivenciarem de maneira plena e mais intensa o fazer artístico contemporâneo.  Foi fundamental para o projeto, a premissa de que para todos nós, a Pino Contemporânea não é apenas uma ampliação da área expositiva, mas ela promoverá outras formas de contacto do público com a Arte e a Cultura. Dois ateliês, para atividades educativas, se abrirão para a grande Praça Central permitindo uma oferta ainda maior de cursos, oficinas, visitas e interação para o público”, complementa Jochen Volz.

O público poderá conhecer a estrutura da Pino Contemporânea por uma das varandas da Pina Luz. Basta apontar o celular na direção indicada e ver, por realidade cumulada como o prédio ficará no horizonte.

Foto do complexo

Reserve um tempo, da sua rotina tão atribulada, para aumentar seus conhecimentos e desfrutar deste passeio imperdível!

Helena Landell

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