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Estátua da Liberdade

 

A estátua da Liberdade foi uma parceria da França com os Estados Unidos. A França financiou a estátua e os Estados Unidos o pedestal e o local. Em 1888 a construção da estátua foi ameaçada por falta de fundos. A construção do monumento levou nove anos e os operários trabalhavam dez horas por dia nos sete dias da semana..

O engenheiro civil responsável foi o mesmo  da Tour Eiffel, Gustave Eiffel e o escultor, Frédéric Auguste  Barthoudi. Este escultor pensava sempre em coisas grandes e relevantes; seus trabalhos mais recentes eram bombásticos e  patrióticos, porém, eram pequenos comparados a este trabalho que iria levar quatorze anos para ser feito e ele o nomeou de: Liberdade iluminando o mundo. Montar a estátua foi a maior realização de Barthoudi.

 Este, copiou o rosto de sua mãe para o da sra.   Liberdade e o corpo da sua esposa como inspiração para a mesma.

A estátua começou a ser projetada e construída na França em 1884.   Uma vez terminada, foi desmontada e embalada em 350 pedaços diferentes em mais de duzentos caixotes, trinta e nove somente para os rebites. Só então foi levada para sua nova casa (Nova Iorque) em uma viagem que durou mais de um ano.

 A estátua foi feita em cobre batido à mão. Ela tem noventa e três metros de altura, pesa cerca de cento e sessenta toneladas, ocupa uma área de 49.000 metros quadrados; o nariz mede um metro e trinta e sete centímetros e o dedo indicador dois metros e meio.

A estátua e o fogo sempre aceso representa a liberdade do povo. A coroa tem vinte e cinco janelas significando as  joias  preciosas encontradas na terra. Os sete raios representam os sete continentes e os sete mares do mundo.

Nos pés da estátua podemos ler o poema da americana Emma  Lazarus,  que mostra a angústia e a ansiedade em que os americanos ficaram durante a guerra contra os ingleses.

 Em setembro de 1875, quando foi formalmente  anunciada a construção da estátua,  criou-se a união franco-americana onde a França financiaria a mesma. Foi então que Barthoudi prometeu que se os americanos pagassem o pedestal, a França pagaria a estátua.

Barthoudi  desenhou um enorme farol em forma de mulher segurando uma tocha, monumento que seria doado para os egípcios  e que ficaria na entrada do canal de Suez. Porém, o Egito  recusou a oferta e provavelmente a estátua da Liberdade, como a conhecemos, jamais teria sido construída se não tivesse acontecido a tal recusa. Foi também o escultor Barthoudi que criou uma estratégia para conseguir quatrocentos mil francos necessários para a construção da estátua. Ele começou a cobrar dos visitantes para ver a mesma ser  construída,  além de vender lembrancinhas.

A cabeça da estátua foi exposta na exposição universal de Paris em 1878. Antes que ela fosse  inaugurada  foi utilizada como farol. As luzes podiam ser vistas há uma distância de quase quarenta quilômetros.. Este farol funcionou até 1902.

Hoje este monumento recebe entre três a quatro milhões de visitantes por ano.   

Para chegar à cabeça da estátua é necessário subir 335 degraus.

Em 1984 a tocha original foi substituída  por uma versão nova banhada em ouro 24 quilates que é iluminada à noite. A versão original ainda pode ser vista, por estar exposta no museu do pedestal do monumento. Ali podemos aprender várias coisas sobre o mesmo.  Além de ser importante para os americanos, ela é considerada desde 2007 patrimônio da Unesco e é vista como uma das sete novas maravilhas do mundo.

O simbolismo da Liberdade estava claro em uma placa que a dama segura em sua mão com a data de 4 de julho de 1776; Jully IV  MDCCLXVVI.

 

Existe mais de uma réplica da estátua da Liberdade. Foi a de  Paris que serviu de modelo para a de Nova Iorque. Está instalada na ilha dos Cisnes (île des Cygnes), uma ilha artificial construída no rio Sena entre o quinze e dezesseis  arrondissements (subprefeituras)  e posicionada como se estivesse olhando para Nova Iorque. Foi um presente dos Estados Unidos para a França, para Paris.

Na  verdade, ela foi uma retribuição ao presente que a França havia dado para os Americanos da própria Estátua da Liberdade, em comemoração dos cem anos da proclamação da independência Americana. Realmente foi uma troca de gentilezas. Ela segura um livro com duas datas:  14 de julho de 1776 data da Independência dos Estados Unidos  e 14 de julho de 1789, da Revolução Francesa.

O rosto da estátua é o estampado no nosso dinheiro, o Real, inspirado na estátua da Liberdade, que está no quadro do pintor Eugène Delacroix. Além desta, existem mais três réplicas nas cidade de Paris.

A segunda estátua está no jardim de Luxembourg e tem um quarto de tamanho da primeira. A terceira está no museu de Artes e Ofícios ( Art et Métiers); a quarta, no musée d´Orsay.

Há uma cópia, em tamanho real, da tocha na entrada da ponte d´Alma Tunnel, toda folheada em ouro. Este é o lugar onde Lady Di morreu. Dizem que é em homenagem à princesa, porém ela já estava lá há oito anos.

É um símbolo de amizade entre a França e os Estados Unidos. Querendo ou não, são coisas que se conectam e estão muito perto de nós. A estátua  que está em Paris, na ilha, está bem perto da tour Eiffel e a vista é magnífica!

 

Nota da autora: Caso você esteja interessada nas minhas publicações, gostaria que você seguisse meu Blog, clicando em SEGUIR no topo do Blog à direita.

Helena Landell

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