A Capital francesa está repleta de edifícios religiosos importantes. Paris conta com 139 igrejas e capelas.
Construída no século XVII, a igreja de Saint-Sulpice é a segunda mais alta de Paris. É também, uma das mais belas e sem dúvida, um dos Monumentos favoritos dos parisienses.
Consagrada a São Sulpício, o “Piedoso”, a atual Igreja foi edificada sobre os alicerces de um antigo templo românico do século XIII, sofrendo sucessivas ampliações até 1631.
Em 1646, o sacerdote parisiense Jean-Jacques Olivier foi encarregado da construção do novo edifício, cujas obras estenderam-se por mais de um século. O resultado foi um edifício simples, com a fachada oeste formada por duas fileiras de elegantes colunas.
A harmonia do conjunto é rompida pelas torres das extremidades, que não são iguais.
Localizada no bairro Saint-Germain–des-Prés, esta igreja tem vista para a charmosa praça do mesmo nome. Lá encontra-se uma majestosa fonte e o famoso “Café de la Mairie.”
Esta igreja merece ser visitada com calma, pois possui uma rica história e suas paredes cobertas com telas do grande pintor francês Eugene Delacroix. Nos últimos anos a Igreja ficou mundialmente conhecida graças ao livro e filme “O Código da Vinci”, pois foi onde se passou a ação do romance.
No interior da Igreja pode-se admirar as majestosas naves, o relógio de Sol, a capela da Virgem com a estátua de Jean-Baptiste Pigalle, escultor francês barroco e 2 obras primas de Delacroix. Estas telas estão localizadas na capela lateral, à direita da entrada. São elas “Jacó lutando com o anjo” e “Heliodoro expulso do Templo”.
Em Saint Sulpice são realizados regularmente concertos de órgão, utilizando-se o seu antigo instrumento construído em 1862 e que possui 6.778 tubos, é algo de emocionante!
Considerada muitas vezes uma igreja sem graça, pela sua simetria, Saint-Sulpice continua sendo um ícone do Distrito 6º arrondissement de Paris.
A poucos metros da Place de Voges, no Marais, e ao lado do Liceu Charlemagne, famosa escola parisiense, a Igreja Saint Paul et Saint Louis, foi a primeira igreja em Paris a adotar o estilo barroco. É também conhecida como Igreja Saint-Louis dos Jesuítas.
Foi financiada pelo Rei Louis XIII e a primeira a abandonar o estilo gótico tradicional pelo barroco.
Sua arquitetura influenciou a construção de muitos outros edifícios, em particular por sua cúpula, que foi um verdadeiro desafio para a época de sua construção entre 1627 e 1641. Ela foi uma das primeiras e maiores a ser construída em Paris, banha-nos com sua luz e sua beleza é impressionante. Mais tarde, inspiraria a construção de outras tantas, como a da Sorbonne, a dos Invalides e das igrejas Jesuítas em geral.
Em 1762, os Jesuítas foram expulsos por Louis XV e a Igreja foi confiada ao clero local.
Como Saint -Sulpice, a Igreja de Saint-Paul e Saint Louis, tem o privilégio de acolher uma pintura de Delacroix, entre muitos outros tesouros.
A imponente tela de Delacroix pintada em 1827, foi encomendada pelo Conde Chabrol para esta Igreja em 1824. A tela representa Jesus após a última Ceia, “Cristo no Monte das Oliveiras”. Uma obra típica da pintura romântica.
A estátua “la Vierge de la douleur” ( A Virgem da dor), é imperdível.-Seu autor é Germain Pilon.
Durante a Revolução Francesa Saint Paul e Saint Louis tornou-se um armazém de livros e muitas Igrejas foram saqueadas. Os relicários que continham os corações de Louis XIII e Louis XIV foram derretidos.
No século XIX o arquiteto Victor Baltard foi encarregado de restaurar o edifício em estilo barroco flamengo. Foi ele o responsável pela fachada exterior (vale ser apreciada) e pelo imponente portal cinzelado.
Em 1887, a igreja foi classificada como monumento histórico.
Visitando o Marais, esta Igreja é um ponto obrigatório.
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