Pintores Impressionistas
Claude Monet
Claude Monet (1840 -1926) foi um pintor francês que se destacou como um dos principais representantes do Impressionismo. Sua obra é conhecida por retratar a natureza, jardins, flores e por capturar a atmosfera de uma cena em um momento.
Cidade de Havres Normandia
Nascido em Paris, no dia 14 de novembro de 1840, passou sua infância na Normandia, na cidade de Havres, onde sua família se instalou quando tinha apenas 5 anos de idade.
Progressivamente o jovem foi desenvolvendo sua paixão começando pela caricatura e, em 1859 foi estudar pintura em Paris, na Academia Suíça apoiado por seu pai. Sua partida para a Argélia a fim de realizar o serviço militar em 1861, o obrigou a fazer uma pausa em seus estudos, porém ele continuou a experimentar diferentes efeitos artísticos.
De volta a Paris, em 1862, após ter contraído uma pleurisia, conheceu o pintor suíço Charles Gleyre e trabalhou com Alfred Sisley, Auguste Renoir e Frédéric Bazille , os quais se tornaram seus grandes amigos.
Charles Gleyre
Durante a segunda parte dos anos 1860, Monet pintou com um estilo que lembra aquele de Édouard Manet. A medida que reforçava seu estilo, Claude Monet começou a se confrontar com dificuldades financeiras, uma vez que nenhum Salão aceitava expor suas obras, apesar do sucesso da tela “La Femme em robe verte” (A mulher de vestido verde), a qual representava Camille Doncieux , a mulher com quem ele se casaria em 1870.
Monet e Camile Doncieux
Em seguida, foi para Londres, no momento da Guerra Franco- Prussiana. Lá conheceu o marchand Paul Durant-Ruel, que ao comprar suas telas, contribuiu enormemente para difusão das obras impressionistas.
As aquisições contínuas de Durant-Ruel permitiram a Monet viver decentemente, sem precisar participar dos Salões Oficiais.
Durant-Ruel
Em 1883, Monet mudou-se para Giverny com sua companheira Alice Hoschedé e seus 6 filhos que ela havia tido com Ernest Hoschadé e mais 2 filhos de Claude Monet. Seu filho mais novo não conheceu sua mãe, falecida durante o parto em 1879.
Cidade de Giverny
Giverny foi um verdadeiro porto de Paz para Monet. Apesar das inúmeras viagens que fazia a fim de se inspirar nas diferentes paisagens francesas, ele terminou por comprar em 1890, a casa na qual havia morado em Giverny, e seus jardins o inspiraram a criar obras hoje bastante reputadas, como a série das Nenúfares.
Nenúfares
Monet morreu em sua casa, em Giverny no dia 5 de dezembro, cercado por sua família.
Em seguida, uma Fundação foi criada para manter a propriedade de Giverny e torná-la disponível ao público.
Visitar Giverny (grande fonte de inspiração para pintores ) é imprescindível e ideal para explorar o ambiente e contemplar a arte de Monet.
Frase de Monet “Para mim, uma paisagem não existe por si só, pois sua aparência muda a qualquer momento”
Manet
Édouard Manet (1832-1883) foi um pintor francês e uma das figuras mais importantes do século XIX.
Muitas vezes relacionado com o Impressionismo, produziu telas com um estilo marcante, com o uso de novos temas e novas técnicas as quais desafiaram a sociedade da época.
De marinheiro frustrado a pintor incompreendido, enquanto vivo, Manet escandalizou Paris, porém, marcou época.
Édouard Manet nasceu em Paris, França, no dia 23 de janeiro de 1832. Filho de um funcionário do Ministério da Justiça, detestava a ideia de seguir a carreira do pai, pois se desinteressava de tudo o que não fosse desenho.
Em 1848 foi reprovado no exame de admissão para a Escola Naval. O pai insistiu e o engajou na tripulação do Le Havre e Guadalupe, navio escola que partiu para o Rio de Janeiro. O ajudante de camareiro de 17 anos, recebeu do Comandante, pincéis e tintas para pintar as despensas do navio. “Foi a primeira vez que lidei com tinta”, recordou Manet anos depois.
Passados dois meses Manet volta a França por insistência do pai, tentou novamente o exame da Escola Naval, mas foi reprovado.
Em 1850, matriculou-se no ateliê de Thomas Couture, onde ficou por 6 anos. Após esse tempo, dividiu um estúdio com o Conde de Balleray, pintor de animais.
Em 1860, sua obra “O Bebedor de absinto” foi recusada pelo júri do Salão de Artistas Franceses, pois esta, violava alguns princípios estéticos e estava abaixo dos padrões exigidos.
Mais de 60% dos quadros tinham sido recusados, o que provocou uma reação dos artistas. Foi necessário a Polícia intervir …
O Cantor Espanhol
Em 1861, Manet expôs “O Cantor Espanhol” (1860) que significou sua entrada na cena artística de Paris.
Em 1862, participou da Fundação da Sociedade dos Gravuristas, e conheceu Victorie Maurant, sua musa inspiradora!
Almoço na Relva
Em 1863, Édouard Manet provocou celeuma com a obra “Almoço na Relva”, a tela levada ao Salão dos Recusados causou um dos maiores escândalos na história da Arte Moderna. A tela mostrava modelos que pousaram para o pintor e entre elas estava uma senhorita bastante conhecida da sociedade, a qual estava nua, e isso era demais para a moral da época, que só aceitava figuras nuas em alegorias ou temas mitológicos. A obra abriu caminho, anos depois para os rebeldes impressionistas.
Em 1865, a tela “Olímpia” (1863) provocou mais um escândalo no Salão. No ano seguinte “O Tocador de Pífano” foi apresentado ao Salão, e igualmente recusado…
Em 1867, realizou sua primeira exposição individual.
Tocador de Pífano
Em 1868, expôs em Le Havre “O Toureiro Morto” o qual recebeu a Medalha de Prata. Nesse mesmo ano pintou “O Retrato de Emile Zola”, “O Almoço no Ateliê”, “A Praia de Boulogne”.
Na Praia
Em 1872, Manet organizou, ele mesmo, uma exposição, e um só comprador adquiriu 22 telas pagando por elas 35 mil francos. A partir de 1873, com a tela “Na Praia”, suas pinceladas crescem e marcam os quadros com manchas cromáticas de diferentes tonalidades. As sombras ficam mais luminosas ocupam maior espaço. As superfícies tornam-se mais vibrantes e sugestivas.
Em 1875, a tela ‘Argenteuil” foi aceita no Salão.
Em 1881, o júri do Salão decidiu conceber a Manet uma medalha de segunda classe, com a obra “Retrato Explorador Perthniset”. Em janeiro de 1882, Manet retratou uma garçonete na tela “O Bar do Folies Bergère”.
Bar do Folies Bergère
Seu tempo estava dividido entre seus amores, seu trabalho no estúdio, seus bate-papos com os amigos impressionistas no Café Chantat, e os cuidados com uma infecção na perna, resultado de uma insuficiência circulatória, a qual se tornava cada vez mais grave.
No dia 19 de abril de 1883, Manet foi operado. Uma amputação da perna o levou a uma septicemia.
Édouard Manet faleceu em Paris, no dia 30 de abril de 1883.
Escola de Belas Artes em Paris
No ano seguinte, em sua homenagem, realizou-se uma exposição póstuma na Escola Nacional de Belas Artes em Paris.
Sobre os principais pintores impressionistas, aguardem os próximos.
Manet. Gosto mais dos quadros dele.
Monet genial tb, mas prefiro Manet, pricipalmente o tocador.
Prefiro Manet.
Monet tb é maravilhoso mas pra mim Manet é melhor pois gosto de figuras principalmente o tocador