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Parque Zoológico de Paris

Parque Zoológico de Paris

O Jardim Zoológico de Paris, também chamado de Zoológico de Vincennes é um estabelecimento vinculado ao Museu Nacional de História Natural da França, situado no XII arrondissement de Paris, cobrindo uma área de 14,5 hectares dentro do Bosque de Vincennes. O Parque fica dentro do mesmo.

Bosque de Vincennes

Fechado por alguns anos (entre 30 de novembro de 2008 e 12 de abril de 2014) para importantes reformas, de modo a se adaptar às exigências de acomodação dos animais, de acordo com os critérios do século XXI. O parque reabriu com uma proposta de observação do comportamento animal, dentro de um ambiente mais adaptado às suas necessidades.

Ele ganhou uma estufa de 4.000 metros quadrados, a qual simula, em seu interior, um ambiente equatorial.

Resumindo, ele possui como proposta a observação do comportamento animal dentro de um ambiente mais adaptado às suas necessidades.

Ele é reconhecido de longe pelo emblemático rochedo artificial de 65 metros de altura.

Seu objetivo ou suas funções? O novo Parque zoológico pretende ser um polo de conservação das espécies animais, de difusão de conhecimento sobre a vida animal e de pesquisa científica. O Zoo ganhou também uma clínica veterinária de estrutura hospitalar.

                     

Clínica veterinária

Quanto ao conforto dos visitantes o Zoo ganhou painéis explicativos, pontos de encontro animados por guias, quiosques de exploração, telas táteis como suporte de informação, quatro salas pedagógicas para acolher grupos escolares e associações. Uma livraria loja, um serviço de empréstimos de cadeira de rodas, uma sala de 100 metros quadrados para conferências e seminários, 2 restaurantes, quiosques de lanches rápidos, vendedores ambulantes e uma área de piquenique.

O Jardim Zoológico participa também do programa europeu de espécies ameaçadas de extinção, o qual é destinado para a proteção deles. Para isso, um coordenador de espécies é responsável pela identificação de todos os indivíduos e cria um registro que inclui o pedigree de cada animal e todas as informações adicionais necessárias para a gestação e reprodução das espécies.

Seu papel é também de escrever recomendações de melhoramentos, para evitar problemas de consanguinidade, com o objetivo de manter linhas puras .O zoológico pode esterilizar os animais que não são de linhagem pura.

O coordenador também realiza análises genéticas e demográficas e produz um plano para a gestão futura das espécies.

Os animais não se encontram em jaulas, e sim dentro de espaços que reproduzem o meio ambiente original. Os visitantes os observam através de grandes painéis de vidro seguindo os circuitos demarcados e bem pedagógicos.

Começando pela Patagônia, imediatamente vê-se os imensos aquários de leões marinhos e de pinguins, que é um dos pontos altos da visita.

Leões marinhos                                                                  Pinguins

Além dos aquários, a Patagônia tem animais da Pampa e da floresta Andina.

Pelo Aquário consegue-se ver como os leões marinhos são incríveis nadadores.

Leões marinhos nadando

Em seguida vem o Sudão onde estão presentes os grandes animais da África. Porém, no lugar das jaulas, os animais convivem entre eles em grandes espaços (menos os leões por motivos óbvios).

Girafas convivem com rinocerontes e outros animais africanos.

                        

Girafas                                                                    rinocerontes

Depois, passa-se para a Europa, com seus abutres que chegam a ter 20,6 metros de envergadura.

                                           

Abutres

Painel onde as pessoas adquirem a noção do tamanho do abutre.

Macacos

O espaço dos macacos é também um dos pontos mais altos do circuito. Através dos vidros, as crianças observam as famílias, as atividades das mães macacas e a brincadeira dos macaquinhos.

Em seguida chega-se à enorme estufa que abriga a Amazônia e Madagascar. Calor, umidade, pés de mamão, cobras, lagartos, sapos, araras, bichos preguiça, plantas carnívoras etc.

Houve uma especial atenção em relação ao conforto dos animais e a segurança do público. O princípio do novo parque não é o de mostrar o maior número de animais possível, mas sim, de os expor dentro de uma reprodução próxima de seu biossistema.

Por isso o parque foi dividido em 5 grandes biozonas naturais: Patagônia, Savana Europa, Guiana e Madagascar, todas estas com ênfase no respeito pelo meio ambiente.

Mamão na estufa amazônica

Para finalizar, uma lojinha, muito linda, que vende artesanatos originários das áreas citadas no texto.

                             

Vale a pena conhecer o Zoo de Paris? Para quem viaja com crianças, sem dúvida alguma. Para os adultos, é interessante se já conhecem os principais pontos turísticos da cidade.

Visitar o Zoológico de Paris, inclui conhecer também o Bois de Vincennes (Bosque de Vincennes), um bosque bonito e com lugares tanto para adultos como para crianças. Este passeio inclui o Castelo de Vincennes e o Parque Floral, um jardim Botânico situado frente ao Castelo.

                                

Castelo de Vincennes.

Todos eles ficam dentro do Bosque de Vincennes e pode ser um ótimo programa de um dia inteiro.

Atualmente o Parque conta com 1.000 animais de 180 espécies, das quais 74 espécies de pássaros, 42 mamíferos, 21 repteis, 17 anfíbios, 15 espécies de peixes e 11 de insetos aracnídeos.

Para aqueles que queiram passar um dia diferente e agradável, é uma ótima escolha.

Helena Landell

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