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Saint Julien le Pauvre

A igreja de Saint Julien le Pauvre é uma das mais antigas de Paris, senão a mais antiga. Ela data do século XII. Está situada na Rive Gauche ( Margem Esquerda ) do rio Sena, perto da famosa Catedral de Notre Dame.

         Além de ser bem bonita, ainda é palco de concertos, apresentações musicais maravilhosas.

Desde 1889 é a matriz da paróquia Melquita de Paris. O nome da igreja vem de São Julião, o Hospitaleiro, chamado o Pobre.

Ela é pequena. Por ser uma igreja bizantina, não há imagens, ou há apenas uma, na nave central.

 

         O coro é separado da nave do santuário por um biombo de madeira decorado de ícones de Santos.

         Outra atração são os Capitéis das colunas românticas do século XII. Elas são decoradas com folhas de acanto, (decoração típica de Capitel.) Há somente uma coluna decorada com harpias que são figuras  monstruosas.

As naves laterais possuem abóbodas góticas.

Atualmente esta igreja está sob os cuidado dos católicos greco-melkitas.

Ela é simples por fora e exuberante por dentro. 

Há dois  endereços:

79 rue Galande no Quartier Latin

1 rue Saint Julien le Pauvre

A igreja tem horários fixos para a sua abertura os quais estão fixados na porta.

Os concertos são geralmente de piano e os ingressos são pagos.

Ao lado da mesma, há um grande jardim cercado por uma grade com um portãozinho. Encontramos alguns bancos, onde pessoas descansam ou leem seus jornais ou livros.

 É tudo muito agradável e pitoresco, vale a pena conferir!   

 

                                  Sorbonne

Hoje vou apresentar-lhes a Faculdade Sorbonne em Paris.

Em 1201 nascia, na França, Robert de Sorbon. Filho de uma família modesta,  era conhecido por sua piedade.

Foi em Paris que começou a lecionar, queria fundar uma escola para jovens que desejassem aprender Teologia.

Por sua dedicação e competência, atraiu o patrocínio do Conde D´Artois e também do Rei Louis IX, mais tarde conhecido como São Louis.

Sorbon começou a ensinar por volta de 1253 e em 1257 fundou a maison Sorbonne; dando assim seu nome a este estabelecimento.

Posteriormente esta primeira faculdade se expandiu dando origem a diversos cursos ali existentes. Atualmente temos a Universidade Sorbonne de Paris.

A parte mais antiga é a Capela (1635-1642) presente do Cardinal Richelieu, que lá está sepultado.

 

                                                   Quartier Latin em Paris

Ontem escrevi sobre a Sorbonne, e hoje vou continuar, um pouco mais, no mesmo assunto.

 

No início do funcionamento, da hoje Universidade Sorbonne, a língua universal era o Latim. Jovens que habitavam nos países limítrofes com a França : Alemanha, Suíça, Itália, Espanha, Bélgica, falavam a língua do país de origem, porém como segunda língua tinham o Latim.

Estes jovens se interessavam, e muito, em estudar na França, Paris, onde fariam o curso de Teologia. Ora, naquela época não havia meios de transporte, conclusão: procuravam moradias ao lado da Sorbonne; e se comunicavam através do Latim .

Descobriram porque o Quartier Latin (Bairro Latino) recebe este nome? Exatamente, é o bairro situado na margem esquerda do rio Sena. Lá encontramos inúmeras livrarias. É um local muito movimentado, alegre, frequentado, na maioria por jovens estudantes. Vale a pena conferir!

  

Obelisco de Luxor

Hoje escreverei sobre o Obelisco de Luxor, situado no centro de Paris, exatamente onde se encontrava a Guilhotina! 

 

 

 É o monumento mais antigo da cidade Luz. O Obelisco tem mais de 3.300 anos de existência e marcava a imponente entrada do Templo de Luxor no Egito. Este templo era dedicado ao deus Amon (deus do vento).Tem 23 metros de altura e foi colocado sobre uma base de 9 metros. Na sua ponta há uma linda dourada pirâmide de 3,5 metros fabricada em bronze e recoberta com folhas de ouro.

Em 1829 o vice-rei do Egito Mohammed Ali ofereceu o Obelisco a França para homenagear o francês Champollion, por ter sido este, o primeiro tradutor de hieróglifos.

Champollion decifrou os caracteres que embelezavam o Obelisco e que celebravam a glória do Faraó RamesséS II.

O Monumento chegou a Paris em dezembro de 1833 , no reinado de Luis Filipe, e 3 anos após colocado na Place de la Concorde.

Campollion foi sepultado no cemiério Père Lachaise, em Paris, e seu túmulo é uma réplica do próprio Obelisco em sua homenagem.

 

        Marcel Proust e o livro A la recherche du temps perdu

Em busca do tempo perdido ou em francês :“ A la recherche du temps perdu,” é o nome do maior romance do mundo, escrito por Marcel Proust (1871 – 1922).

           São 13 volumes e mais de 3.000 páginas no total.

O curioso é que um personagem que aparece em um livro,  desaparece,  e quando quase havíamos nos esquecidos dele, …. reaparece  em dois ou três volumes depois! 

Gostaram das curiosidades ? Então, meus leitores, ótima semana e…até a próxima sexta feira ! 

Helena Landell

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Helena Landell

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